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Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem protestam para cobrar piso salarial da categoria

Profissionais protestam pelo piso salarial da categoria — Foto: Murilo Lima/Rede Amazônica

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem protestam nesta terça-feira (14) em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para cobrar o pagamento do novo piso salarial da categoria.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac) Juscelino Gonçalves, diz que o salário da categoria está defasado e luta pela volta do Plano de Cargo Carreira e Salário (PCCR) dos profissionais.

“Tem profissional da saúde se aposentando com R$ 1,4 mil, o enfermeiro ganha um pouco mais, mas tá há muito tempo sem aumento, principalmente o plantão extra que é uma miséria. O piso salarial da enfermagem vem premiar esses trabalhadores que há dois anos perderam família, perderam tudo para a pandemia, foram tidos como heróis, mas na realidade se você hoje fizer um levantamento da vida profissional desses trabalhadores eles estão doentes e ganhando um salário de miséria”, desabafou.

O novo valor do piso da enfermagem foi fixado em R$ 4,7 mil, tendo sido aprovado pelo Congresso e sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em agosto de 2022. No mês seguinte, a Lei foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal.

A categoria espera uma intervenção do governo estadual junto à bancada federal para reverter a suspensão.

"Nós esperamos uma intervenção dos deputados estaduais junto ao governo e aos deputados federais e senadores. Vamos cobrar da bancada federal que nos ajude", disse o presidente do Sindicato.

O assessor jurídico da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), João Vitor Casas, informou, por meio de nota, que o estado estuda viabilidade econômica para a implementação do piso.

"Embora já esteja publicada, a Lei do Piso Salarial está suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O governo do estado, por sua parte estuda a viabilidade econômica para a implementação do piso e em breve deve apresentar uma solução satisfatória a categoria", disse.

Colaborou Murilo Lima, da Rede Amazônica.


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