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Tenente da PM-AL foi preso durante Operação Rastro, em Maceió — Foto: SSP
A Justiça de Alagoas negou mais uma vez, nesta quinta-feira (8), o pedido de habeas corpus do tenente da Polícia Militar Wescley Rafael Ferreira Canuto, preso durante a Operação Rastro, que apura o possível envolvimento de agentes públicos com o tráfico de drogas e de armas.
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Em sua decisão, o desembargador José Carlos Malta Marques considerou que "medidas de caráter mais brando não teriam o condão de garantir apersecução criminal de origem".
A defesa de Wescley justificou que não existem elementos razoáveis para justificar que Wescley tenha cometido crime de organização criminosa porque, no momento da busca e apreensão no imóvel do tenente, foram confiscados o aparelho celular e uma arma de fogo de propriedade da Polícia Militar, que estava sob custódia do militar, mas não foi "encontrado nenhum outro objeto que pudesse comprovar a relação de Wescley com a organização criminosa investigada".
De acordo com o desembargador, mensagens colhidas através do WhatsApp do suspeito continham indícios da participação de Wescley em organização criminosa destinada ao tráfico de drogas, associação para o tráfico, fabricação e comercialização de armas de fogo, dentre outros crimes.
O desembargador ainda disse que o PM também "desempenhava importante função dentro do grupo criminoso", servindo como uma espécie de proteção policial para o grupo.
A Justiça já tinha decidido manter a prisão temporária de Wescley em agosto, quando atendeu ao pedido da defesa para transferir o militar para a Academia de Polícia Militar de Alagoas.
Além de Wescley, foram presos na Operação Rastro uma cabo da PM e o marido dela, um prestador de serviços do sistema prisional. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-AL) informou que as investigações foram embasadas em provas técnicas e que a Polícia Militar vai abrir procedimento administrativo para a conduta apurar os fatos, garantindo aos militares o direito de ampla defesa.
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*Sob supervisão de Cau Rodrigues
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