Carregando...

Juíza extingue pena de empresário condenado por golpes financeiros em prefeituras no AP e PA

Juíza da comarca de Santana extingue pena de condenado por desvio na Samprev após morte
Juíza da comarca de Santana extingue pena de condenado por desvio na Samprev após morte
1 minJuíza da comarca de Santana extingue pena de condenado por desvio na Samprev após morte

Juíza da comarca de Santana extingue pena de condenado por desvio na Samprev após morte

Elton Félix Lira, sentenciado por aplicar golpes de R$ 1 milhão no Instituto de Previdência do município, morreu no fim de 2019.

A juíza Priscylla Peixoto Mendes, da 1ª Vara Criminal de Santana, mandou extinguir uma pena aplicada a Elton Félix Gobi Lira, que se apresentava como investidor financeiro e teria aplicado, junto a 10 pessoas, golpes que devem chegar a R$ 30 milhões de fundos da previdência. O processo foi arquivado na quinta-feira (4).

O Ministério Público (MP) do Estado do Amapá pediu a extinção da pena atribuída a ele na segunda-feira (1º), ao anexar o atestado de óbito de lira, que morreu em novembro de 2020.

Lira já havia sido condenado na esfera cível por estelionato, após ter recebido R$ 850 mil do Instituto de Previdência Social do Município de Santana (Samprev) com a promessa de rendimentos acima da média do mercado, mas a instituição não recebeu nenhum valor de volta quando tentou realizar saque com rendimentos.

O caso aconteceu em 2015. Por esse crime ele foi condenado a 1 ano e 8 meses de prisão. Ele chegou a ser preso em 2018em Belém, por outra prática criminosa no estado do Pará, também ligado a golpe em institutos de previdência.

A causa da morte, de acordo o atestado de óbito, foi choque cardíaco, pneumonia, insuficiência respiratória e complicações em decorrência da obesidade e hipertensão. O atestado ainda relata que ele não deixou bens.

Réu na Justiça Federal

Em 2018, Lira e outras 10 pessoas, entre elas a ex-companheira dele, Dayanne Lima, se tornaram réus na Justiça Federal por desvio de R$ 30 milhões de fundos da previdência de prefeituras dos estados do Pará, Tocantins, Santa Catarina e Amapá. Dayanne, que havia sido presa em abril do mesmo ano,foi liberada em julho.

Na decisão, o juiz determinou que as polícias dos quatro estados, e mais as do Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo, compartilhem informações, uma medida que poderá facilitar as investigações e descobrir se existem outros casos de fraudes.

Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá

ASSISTA abaixo o que foi destaque no AP:

200 vídeos


Deixe uma resposta

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados*