
Subsecretário de Segurança Pública comenta crimes na Bahia
Depois das mortes registradas em Salvador, inclusive de três policiais militares, além da onda de assaltos na capital e região metropolitana, o subsecretário de Segurança da Bahia, Hélio Jorge, falou sobre a atuação das polícias nos crime e reconheceu que a violência é crescente no estado.
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Em entrevista exclusiva nesta quinta-feira (12), o gestor afirmou que a secretaria tem planejado trabalhos em várias frentes, para tentar coibir a criminalidade. Ele orientou a população a colaborar com os órgãos de segurança pública.
“Nós estaremos sempre solidários a todas as vítimas, de qualquer tipo de crime. A resposta é continuar trabalhando de forma firme e, após a ocorrência de qualquer fato, desenvolver atividades de investigação".
"Para isso, é necessário que as pessoas façam o uso correto do 190, quando se depararem com uma situação dessa natureza e, após isso, se utilizarem também de outras ferramentas, como o Disk Denúncia, no nosso atendimento pelo 181”.
Hélio Jorge também detalhou que o planejamento para manter a sensação de segurança na Bahia é feito em dois sentidos.
“Há o planejamento, que é focado na inteligência e em dados que nós vamos coletando a partir dos inquéritos policiais, das denúncias, das oitivas de pessoas e outras operações de inteligência, e aquele policiamento que é orientado para o problema que está ocorrendo naquele momento", pontuou.
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Hélio Jorge, subsecretário de Segurança Pública da Bahia — Foto: Reprodução/TV Bahia
Apesar da sensação crescente da ação criminosa em Salvador e região, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) aponta uma queda nos registros dos casos. Essa diminuição das ocorrências também foi destacada pelo subsecretário.
"Nós balizamos o nosso trabalho em indicadores, que é outra forma que nós temos de dividir todas essas situações. Então, com relação aos crimes violentos intencionais, que são os homicídios e latrocínios [roubos seguidos de mortes], o estado da Bahia apresenta uma redução em sete meses consecutivos, desses indicadores".
"Muitas vezes isso não vai refletir diretamente ou imediatamente na população que sofre um crime contra o patrimônio, um furto e um roubo, de ter um celular ou ter um veículo levado de assalto. Não tiramos nunca a razão de qualquer pessoa que tenha sofrido violência, mas o planejamento vai fazer com que nós, de uma forma ou de outra, cheguemos aos autores”.
Questionado sobre como será o enfrentamento das polícias, para devolver a sensação de segurança à população, Hélio Jorge afirma que as ações seguirão sob planejamento e
“Nenhuma ação pode ser feita de forma açodada [apressada]. Nós precisamos entender as situações e fazer com que esse trabalho surta esse efeito de sensação, que é necessário sim para a população. A mudança da política que compões normas, medidas e procedimentos, passa por essas pequenas alterações que são feitas, justamente para se adequar a um tipo de policiamento que é necessário em determinado momento, a exemplo dos roubos a banco".
Sofremos no ano passado uma série de ataques a agências bancárias, principalmente no interior. Após o trabalho baseado no planejamento, nós conseguimos debelar e hoje temos praticamente zero ocorrências de roubos a bancos. A violência é crescente sim, nós temos noção disso e temos uma preocupação muito grande, e trabalhamos diuturnamente para fazer esse acompanhamento”’.
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