- Casos confirmados
- Principais sintomas
- Orientações contra reprodução do aedes aegypti
- Vídeos: tudo sobre campinas e região
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/H/Q/KTZBUxTTKeNca2c7rDUQ/mosquito-da-dengue.png)
Mosquito Aedes aegypti é responsável por transmitir a dengue. — Foto: Reprdoução/EPTV
Campinas (SP) confirmou, na tarde desta quinta-feira (12), a primeira morte por dengue na cidade desde 2020. O boletim divulgado pela prefeitura também aponta que a metrópole registrou 4.125 casos da doença em 2022, o que representa um aumento de 3.591 infecções ou 672% em relação à atualização anterior, de 20 de abril.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a vítima era uma idosa de 78 anos, que morava na região Leste da cidade e morreu no dia 7 de abril em um hospital da rede privada. O último óbito havia sido há dois anos, de um um idoso de 73 anos, morador da região Sul, que era diabético e hipertenso.
O g1 perguntou à prefeitura se há outros óbitos suspeitos por dengue em investigação, mas a administração municipal explicou que só divulga casos confirmados.
Do início do ano até a quarta-feira (12), dia em que as estatísticas foram fechadas, Campinas também já confirmou oito casos de chikungunya, informou a administração. Não há registros de zika.
Casos confirmados
Ainda segundo o balanço atualizado nesta quinta, a região Sul de Campinas responde por 24,9% de todos os casos confirmados na cidade neste ano. Já a região Leste, de onde era a moradora que morreu, tem o menor número de infecções.
Confira os casos por região:
- Sul - 1.028 registros
- Norte - 995 registros
- Noroeste - 779 registros
- Sudoeste - 709 registros
- Leste - 614 registros
A prefeitura também informou que as regiões de atendimentos dos centros de saúde Satélite Íris 1, San Martin, Vila Padre Anchieta, Jardim Rosália, São Vicente, Jardim Conceição, Vila 31 de Março e Santos Dumont são as que possuem a maior incidência (infecções/100 mil hab.) da doença.
Principais sintomas
A dengue causa febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia, que resultam em desidratação. Ao apresentar estes sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde da cidade para atendimento médico, segundo a Secretaria de Saúde.
Orientações contra reprodução do Aedes aegypti
A Secretaria de Saúde destacou que mantém os trabalhos de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Porém, pediu que a população mantenha os cuidados de prevenção, já que, segundo a pasta, 80% dos criadouros do mosquito estão dentro de casa.
"De 1º de janeiro de 2020 a 30 de abril deste ano, as equipes de saúde realizaram 1.385.541 visitas a imóveis para controle de criadouros. No mesmo período, 391.655 construções localizadas em áreas de transmissões foram nebulizadas", disse a prefeitura, em nota.
Veja algumas das medidas de prevenção:
- Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas de casa.
- Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol.
- Mantenha o terreno limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros.
- Tampe os tonéis e caixas d’água.
- Mantenha as calhas limpas.
- Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo.
- Mantenha lixeiras bem tampadas.
- Deixe ralos limpos e com aplicação de tela.
- Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia.
- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais.
- Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas.
- Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas.
- Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados.
- Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos.
- Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região
Veja mais notícias da região no g1 Campinas