- Casos por região
- Como se prevenir
- Vídeos dengue: veja tudo sobre a doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti
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Larvas da dengue, no Distrito Federal, em imagem de arquivo — Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília.
O Distrito Federal registrou 7.058 casos prováveis de dengue, segundo boletim da Secretaria de Saúde divulgado na sexta-feira (28). Esse total representa uma redução de 79,9% no número de casos prováveis, na comparação com o mesmo período de 2020, quando houve 35.080 notificações.
O boletim é referente ao período entre 3 de janeiro a 22 de maio. Nesse intervalo, a secretaria também registrou cinco mortes pela doença, em 2021. As vítimas, de acordo com a pasta, eram moradoras de Ceilândia e Planaltina.
- Dengue: moradora de Ceilândia é 1ª morte pela doença em 2021
Entre os casos registrados na capital, 69 tiveram "sinais de alarme" e seis eram considerados graves. A taxa de incidência da doença na capital é de 174,64 casos por 100 mil habitantes.
Casos por região
Com 1.573 casos prováveis, Planaltina é a região com maior número de registros da doença no DF. Em seguida, está Sobradinho (702), Ceilândia (701), Sobradinho II (520) e São Sebastião (384).
A Secretaria de Saúde informou que as cinco regiões apresentam 3.880 casos prováveis de dengue, que representam 55% do total de notificações de dengue no DF.
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Casos de dengue por região, no DF — Foto: SES-DF/Divulgação
Como se prevenir
Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Confira abaixo:
- Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;
- Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras;
- Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.
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Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya — Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação
Prevenção em casa
- Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
- Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
- Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
- Tampe os tonéis e caixas d’água;
- Mantenha as calhas sempre limpas;
- Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
- Mantenha lixeiras bem tampadas;
- Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
- Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
- Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
- Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
- Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
- Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
- Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
- Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
- Coloque areia nos vasos de plantas.
VÍDEOS dengue: veja tudo sobre a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti
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