
MARC MÁRQUEZ TOMA DECISÃO CORAJOSA PARA SALVAR CARREIRA NA MOTOGP
A prova da Moto2 parecia ter sido decidida nos primeiros minutos, quando Joe Roberts assumiu a ponta e liderava com muita tranquilidade. Só que ele sofreu queda a 11 voltas para o fim. E isso mudou o rumo das coisas: a briga pela vitória passou a ser entre Jake Dixon, Arón Canet e Celestino Vietti. Quem levou a melhor foi o piloto da VR46, que segurou o espanhol para vencer pela terceira vez na temporada e se isolar na liderança do campeonato.
Notícias relacionadas
- Rins segura Viñales e lidera treino 1 da MotoGP na Catalunha. Quartararo fica em 13º
- Yamaha fecha porta para Razgatlioglu na MotoGP em 2023: "Não temos vaga. Ponto"
- As notícias do dia você acompanha na capa do Terra; confira!
Canet tinha tudo para garantir seu primeiro triunfo em 2022, mas Vietti deu o bote na última volta. Ele, portanto, fechou em segundo lugar. Dixon colocou a Aspar na terceira posição. Augusto Fernández e Marcel Schrötter ficaram na quarta e quinta, respectivamente.
WEB STORY
Vietti venceu pela terceira vez no ano (Foto: VR46)
LADO A LADO
Completam as dez primeiras posições: Pedro Acosta, Ai Ogura, Alonso López, Manuel González e Tony Arbolino.
A Moto2 volta às pistas no próximo dia 19 de junho, para o GP da Alemanha, em Sachsenring, décima etapa da temporada 2022. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
Saiba como foi o GP da Catalunha de Moto2:
O domingo em Barcelona foi de sol e calor. Na hora da corrida da Moto2, os termômetros mediam 28°C, com o asfalto batendo a marca de 51°C. A umidade relativa do ar estava em 48%, com o vento soprando a 11 km/h.
A escolha de pneus foi quase 100% uniforme, com todos optando pelos dianteiros 3, a opção mais dura, e o traseiro 2, a mais macia. A única exceção foi Marcel Schrötter, que calçou a traseira com um pneu 4A, a versão mais resistente disponibilizada pela Dunlop.
Na largada, Celestino Vietti não fez uma boa saída e foi engolido por Jake Dixon, Joe Roberts e Arón Canet. O norte-americano, aliás, agiu rápido para tomar a ponta ainda nos primeiros metros, enquanto o piloto da VR46 perdeu mais uma posição, caindo para quinto, atrás também de Albert Arenas. Empatado na liderança do campeonato, Ai Ogura começou a corrida no caminho oposto e saltou de décimo para sexto.
No fim do primeiro giro, Roberts tinha 0s3 de margem para Dixon, que logo perdeu a segunda colocação para Canet. Arenas seguia em quarto, diante de Vietti e Ogura.
Na abertura da volta seguinte, Ogura passou Vietti pela quinta colocação. O piloto do Team Asia vinha em ritmo forte, tentando escalar o pelotão.
Ainda no início da disputa, Filip Salac caiu na curva 13 e abandonou a disputa. O piloto da Gresini escapou de lesões maiores.
Enquanto isso, Roberts ia construindo vantagem na liderança da corrida. Na volta cinco, o norte-americano sustentava mais de 0s5 de margem para Canet. Dixon era o terceiro, à frente de Arenas, Ogura, Vietti, Fernández, López, Schrötter e Lowes.
Na sequência, Cameron Beaubier foi quem abandonou a disputa. O piloto dos Estados Unidos foi mais um que levou um tombo, mas também escapou de maiores lesões.
No fim da volta 7, Vietti conseguiu devolver a ultrapassagem de Ogura na curva 10, mas ficou pouco tempo na quinta colocação, já que o japonês devolveu a ultrapassagem metros depois, na curva 1. Celestino insistiu mais uma vez e conseguiu recuperar a quinta colocação.
Pouco depois, Fernández também conseguiu passar Ogura, que começou a ser pressionado por Schrötter. Os dois chegaram até a se roçar, mas Ai conseguiu manter a sétima posição.
A resistência de Ogura, contudo, ruiu pouco depois, com Marcel tomando a posição. Lá na ponta, Dixon aproveitou uma espalhada de Canet na curva 10 para tomar a segunda colocação e, mesmo depois de um contato, ficou com a liderança.
Na ponta, Roberts ia abrindo mais e mais. Com 12 voltas para o fim, o norte-americano já tinha mais de 2s465 de margem, mas escorregou na curva 5 e caiu. O piloto da Italtrans ainda tentou voltar, mas acabou abandonando a corrida.
Dixon herdou a liderança da corrida, 0s140 à frente de Canet. Arenas era o terceiro, completamente vivo na briga pela vitória, assim como Vietti, Fernández e Schrötter. Ogura era quem vinha mais distante, mais de 1s atrás do rival mais próximo.
Vendo o triunfo ao alcance das mãos, Celestino não tardou a agir. O italiano atacou Arenas e tomou o terceiro posto. Canet seguiu o mesmo roteiro e foi para cima de Dixon para assumir o comando da corrida.
Enquanto Vietti tentava avança, Ogura via o domingo piorar. Piloto do Team Asia foi alcançado por Lowes, que tomou a sétima colocação. Ai conseguiu responder pouco depois, mas ainda seguiu na mira do britânico.
Com oito voltas para o fim, Vietti aproveitou a curva 10 para passar Dixon e assumir a segunda colocação. A vitória ainda estava ao alcance, já que Canet tinha pouco mais de 0s2 de frente.
No giro seguinte, na mesma curva, Arón foi a vítima de Cele, que tomou a ponta e de cara abriu 0s2 e margem para tentar consolidar a vitória e voltar a abrir vantagem no campeonato.
Ogura, por outro lado, ia descendo mais e mais. Com seis voltas para o fim, o japonês tinha caído para nono, atrás também de Pedro Acosta.
Com cinco voltas para o fim, Canet colou em Vietti na reta e usou o vácuo para mergulhar primeiro na curva 1, reassumindo o comando da disputa. Mais atrás, Ogura reagiu a Acosta, mas levou o troco de novo.
HOMENAGEM JUSTA OU DESNECESSÁRIA? MOTOGP APOSENTA #46 DE ROSSI EM MUGELLO
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.