
VÍDEO: Adolescente desaparece após ir para padaria em Goiânia
A delegada Caroline Borges Braga responsável pela investigação da morte da adolescente Luana Marcelo Alves, de 12 anos, disse acreditar que suspeito de cometer o crime possa ter feito outras vítimas. A corpo da menina que desapareceu no domingo (27), após sair de casa para comprar pão, foi encontrado na manhã desta terça-feira (29) enterrado na casa do ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, que confessou o crime, no setor Madre Germana II, em Goiânia.
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"Acredito que esse tipo de situação não é um crime só, não tem motivação, não tem explicação para um crime desse, então acredito que possa sim ser um serial, em razão do modus operandi dele", explicou a delegada.
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O g1 não localizou a defesa de Reidimar até a última atualização desta reportagem.
A menina desapareceu no último domingo (27), após sair para comprar pão. Vídeos de câmeras de segurança mostram parte do percurso realizado pela menina na ida e na volta do estabelecimento (assista acima). À polícia, Reidimar negou ter estuprado Luana e contou que a matou estrangulada com um "mata-leão" e, em seguida, ateou fogo no corpo dela antes de enterrá-la no quintal da casa dele. O homem ainda jogou cimento por cima da cova, o que dificultou a descoberta.
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Reidimar Silva (à direita), suspeito de matar Luana Marcelo Alves (à direita), de 12 anos, em Goiânia, Goiás — Foto: Montagem/g1 e Reprodução/TV Anhanguera
Além do crime cometido contra Luana, há a suspeita de que Reidimar tenha teria estuprado outra mulher no mesmo dia em que cometeu o crime contra a menina de 12 anos.
"Chegou uma informação de que uma vítima teria reconhecido ele. Uma vítma de estupro que aconteceu no domingo, horas antes", detalhou a delegada.
Desaparecimento
A menina sumiu na manhã do último domingo (27), no setor Madre Germana 2. A diarista Jheiny Hellen, de 31 anos, contou que a filha foi ao estabelecimento com R$ 10. Segundo a mãe, Luana nunca saiu de casa sem avisar e não passava por problemas pessoais ou de saúde.
A Polícia Civil iniciou a investigação na segunda-feira (28) e o suspeito do caso foi ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O carro dele foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado.
Imagens de câmera de segurança mostraram Luana indo e em seguida voltando da padaria com uma sacola na mão. Quando a adolescente entrou na rua de casa, o circuito de monitoramento não filmou e ela não foi mais vista (assista abaixo).
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