Fieis e turistas acompanham a tradicional encenação da morte de Cristo, em Diamantina

Fieis e turistas acompanharam a encenação pelas ruas de Diamantina — Foto: Francyne Perácio - Inter TV

O percurso para a tradicional Via Sacra começou às 9h, no Centro Histórico da cidade, na Igreja do Nosso Senhor do Bonfim, e finalizou às 11h, na Catedral de Santo Antônio.

Durante o trajeto, foram encenadas parte da história da paixão de Cristo. Em cada parada, foi relembrada e encenada os momentos em que Jesus conversou com os apóstolos, sofreu com a cruz nas costas, até chegar a hora da crucificação, em frente a catedral de Santo Antônio.

O despachante Leandro Alves, que interpreta Jesus há anos, diz que apesar da experiência, toda vez se sensibiliza ao encenar o sofrimento de Jesus. “É uma emoção muito grande, eu me sinto muito lisonjeado. É um papel muito importante para mim. E a gente simboliza o sofrimento que Jesus teve”, comentou.

A organizadora da Via Sacra, Marília de Jesus Brant, comenta que antes da encenação são meses de ensaio da equipe composta por pessoas que interpretam os guardas romanos, as mulheres que ficam próximas a Jesus, e os apóstolos.

“A gente faz com muita dedicação e carinho para que tudo dê certo. Todo mundo participa com muita alegria. Vem gente de muitos lugares, e gosta muito”.

A Via Sacra é um dos momentos mais esperados na programação tradicional da Semana Santa em Diamantina. Além disso, os turistas e fiéis também aproveitam para visitar pontos históricos da cidade.

“Esse é um final de semana muito importante para nós, primeiro culturalmente, porque reafirma essas tradições de Diamantina, construída desde o período colonial. Então, a nossa Semana é cheia de ritos e tradições. E para a cidade é um final de semana turístico, temos uma lotação alta esse período. Além das tradições religiosas e culturais, temos a beleza arquitetônica dos nossos monumentos, todos os atrativos naturais da Cordilheira do Espinhaço, que tem uma beleza cênica natural muito grande”, enfatizou a secretária municipal de cultura e patrimônio cultural, Márcia Betânia Oliveira.

Vídeos do Norte, Centro e Noroeste de MG