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Milhares de manifestantes voltam às ruas de Israel contra proposta de reforma do Judiciário

Milhares de manifestantes voltam às ruas em Israel para protestar contra reforma do Judiciário

Em Israel, milhares de manifestantes voltaram às ruas em protestos contra uma proposta de reforma que esvazia poderes da mais alta instância do Judiciário.

“Vergonha!”, gritavam manifestantes, enquanto bloqueavam uma rodovia.

Em frente à casa do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, também houve protestos. Foram milhares de israelenses que tomaram às ruas em protestos contra a reforma do Judiciário proposta por Netanyahu.

Se for aprovado pelo Parlamento, a reforma vai permitir que o governo reverta decisões da Suprema Corte. O que na prática dará ainda mais poderes ao Executivo e enfraquecerá o Judiciário, uma violação da independência entre os poderes.

Para o professor Zachary Lockman, da Universidade de Nova York, isso representaria uma ameaça grave contra a democracia no país.

"As pessoas entendem que Israel está indo na direção de estados autoritários e resistem a isso. São manifestantes judeus que não estão falando sobre ocupação ou sobre palestinos. Estão defendendo Israel como um estado judaico e democrático", disse.

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Benjamin Netanyahu acusou manifestantes de atacarem a polícia e disse que a oposição quer provocar uma crise para derrubar o governo e levar Israel a novas eleições.

A proposta de reforma do Judiciário preocupa os Estados Unidos, maior aliado de Israel. Em visita recente ao país, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, reforçou ao governo israelense a importância de respeitar as instituições e os valores democráticos.

Benjamin Netanyahu é o líder que por mais tempo esteve no poder em Israel: 16 anos. Ele enfrenta audições de corrupção.


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