/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/y/q/9qX6s7T0iBUXpTrM47ow/whatsapp-image-2021-02-04-at-15.43.13.jpeg)
Anu-branco predando serpente nas proximidades do hospital São Julião, em Campo Grande (MS). — Foto: Roberto Pellizzer/Foto
O hospital São Julião, referencia no tratamento de hanseníase na região centro-oeste do Brasil, também se destaca quando o assunto são animais que são constantemente flagrados passeando pelo complexo da instituição. Em 80 anos de história, não houve nenhum incidente relacionado aos bichos e pessoas.
Localizado dentro de uma reserva de cerrado, cobras, aves, mamíferos, anfíbios e uma variedade de insetos, renderam até um livro. O responsável pela obra é um italiano que trabalha no local há 9 anos e é apaixonado pela fauna brasileira e pelas visitas inusitadas que despertam a admiração de pacientes e funcionários.
- Urubu-rei é flagrado no 'topo' da cachoeira mais alta de Mato Grosso do Sul
- 'Big Brother' da natureza, câmera flagra passeio de onça, anta, e lobinho em MS
- Maior águia das Américas é flagrada carregando macaco em MS
- Biólogo do MS registra fotos '3x4' de pássaros e imagens 'bombam' na internet
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/N/i/JOp60EQXCxBcJPz0FwOg/coruja.jpg)
Roberto Pellizzer com uma corujinha-do-mato que caiu do ninho feito dentro do complexo São Julião. — Foto: Roberto Pellizzer/Arquivo pessoal
"Os animais do São Julião", mostram um pouco da riqueza que pode ser facilmente vista nas 213 hectares onde está localizado o hospital. Segundo o autor do livro, Roberto Pellizzer, cerca de 129 espécies de aves e outros animais estão registrados por nome em 61 uma páginas. Boa parte dos animais catalogados são acompanhados de imagens e arquivos que revelam a rica natureza do local.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/o/z/25mNn1QnGLgrWuBDXxww/whatsapp-image-2021-02-04-at-15.24.25.jpeg)
Tamanduá-bandeira dentro de capela localizada no hospital São Julião, em Campo Grande (MS). — Foto: Roberto Pellizzer/Foto
Ainda de acordo com Pellizzer, a aparição dos animais dentro da parte interna do São Julião, rendeu flagrantes inusitados e ele reforça, que por a instituição estar dentro da reserva, até hoje não houve nenhum registro de incidente com quem transita por todo o complexo.
Funcionários do próprio hospital são os responsáveis por retirar com segurança todo e qualquer animal de dentro do prédio e das proximidades. Em 2018 eles participaram de um treinamento com profissionais do biotério de uma universidade da capital, para fazer de forma eficiente o manejo das espécies nativas.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/w/G/EEj6tnSva4F3HLiuRBqw/whatsapp-image-2021-02-04-at-16.02.49.jpeg)
Macaco observando paciente em árvore que fica ao lado do hospital, em Campo Grande (MS). — Foto: Roberto Pellizzer/Foto
Conforme Roberto, que também é técnico em agropecuária, o livro é a materialização de uma paixão pela natureza, que desde a infância o acompanha. Ele ainda reforça que sempre fez registros das várias espécies que vivem ou passam pelo hospital.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/U/v/nJ4clcTmSQjYNKRRiqsQ/whatsapp-image-2021-02-04-at-15.27.23.jpeg)
Gato mourisco visitando a horta do hospital São Julião, em Campo Grande (MS). — Foto: Roberto Pellizzer/Foto
"Faltava algo que unisse todas [espécies] para preservação desta fauna e que também pudesse servir essencialmente para o conhecimento das pessoas que aqui vivem ou visitam. Além do ponto de vista pedagógico voltado para um projeto com jovens e crianças de uma escola, localizada dentro da área do hospital, a onde pequenos ambientalistas estarão sendo preparados para propagar conhecimento ambiental", explicou ao G1.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/R/l/KAbuuEQL6IeZNA1Kmsew/whatsapp-image-2021-02-04-at-16.02.50.jpeg)
Pássaro João-pinto no jardim do hospital. — Foto: Roberto Pellizzer/Foto
Conforme Pellizzer, uns dos flagrantes mais inusitados, é o de um tamanduá-bandeira que decidiu passear dentro da capela do hospital. Um gato mourisco que apareceu na horta e, macacos em árvores próximo das janelas de paciente e claro, as serpentes que sempre decidem em "desfilar" pelos corredores do hospital.