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Policiais foram cumprir mandado de prisão contra o ex-prefeito de Maracaju, Maurílio Azambuja, em sua casa, mas não o encontraram — Foto: Dracco/Divulgação
Sete pessoas foram presas na operação “Dark Money”, desencadeada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (22), como parte de investigação sobre desvio de R$ 23 milhões da prefeitura de Maracaju, município a 150 quilômetros de Campo Grande. Durante o cumprimento de mandados de busca, em 26 endereços, foram apreendidos R$ 143 mil em espécie, além de folhas de cheque no valor de R$ 109 mil.
A pessoa considerada foragida pela Polícia Civil é o ex-prefeito da cidade, Maurílio Ferreira Azambuja, que era prefeito quando a suspeita de corrupção sob apuração ocorreu, entre 2019 e 2020.
O g1 tentou contato com Maurílio no telefone dele, no da esposa e também com a defesa do ex-prefeito, mas nenhum deles foi localizado.
O que foi apreendido
Responsável pela ação, o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) informou que foram apreendidos, além dos cheques e dinheiro já citados, uma dezena de veículos, eletrônicos, smartphones, computadores, documentos, armas de fogo e munições de vários calibres, joias, discos rígidos.
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Materiais apreendidos durante a operação do Dracco nesta quarta-feira — Foto: Dracco/Divulgação
Contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas foram bloqueadas, em número não precisado.
“Seis mandados de prisão temporária foram cumpridos. Um dos investigados segue foragido. Porém as diligências seguem ininterruptas com o objetivo de realizar o cumprimento da ordem judicial”, informou a titular do departamento, Ana Claudia Medina, em nota à imprensa.
Uma pessoa foi presa em flagrante com armamento irregular.
Conforme a divulgação feita, todos os presos já foram submetidos a exame de corpo de delito e pela audiência de custódia em Maracaju. Os seis presos relacionados à operação vão ser transferidos à carceragem de unidades policiais de Campo Grande, onde vão prestar depoimento sobre a suspeita de envolvimento em crimes contra o patrimônio público.
Além do ex-prefeito, os outros envolvidos são pessoas que tinham cargo na prefeitura e empresários. Pela suspeita levantada, havia uma conta clandestina, onde a prefeitura movimentava dinheiro de forma irregular com as empresas.