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Com 1º voto de desempate de Kamala, Senado dos EUA aprova medida para pacote de US$ 1,9 tri

A vice-presidente Kamala Harris escreveu recentemente que "o presidente do Brasil Bolsonaro precisa responder pela devastação" na Amazônia. — Foto: Pool/Getty Images via BBC

A vice-presidente Kamala Harris escreveu recentemente que "o presidente do Brasil Bolsonaro precisa responder pela devastação" na Amazônia. — Foto: Pool/Getty Images via BBC

O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira (5) uma resolução que abre caminho para aprovar o plano de US$ 1,9 trilhão do novo presidente do país, Joe Biden, para combater a pandemia do novo coronavírus.

A medida, conhecida como reconciliação do orçamento, foi aprovada após 15 horas de sessão. Ela não teve o apoio de nenhum senador republicano e, por isso, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, precisou pela primeira vez usar seu voto de minerva.

Nos Estados Unidos, a vice-presidente é também a presidente do Senado e, como a Casa tem 100 cadeiras (duas por estado), é a vice-presidente quem desempata votações que acabam 50 a 50.

Isso deve se tornar comum nos próximos dois anos, pois o Senado tem atualmente 50 republicanos e 50 democratas e independentes (que costumam votar com os democratas).

O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, classificou a aprovação como "o primeiro grande passo para colocar nosso país de volta no caminho da recuperação".

O orçamento agora retorna para a Câmara, devido às mudanças feitas pelo Senado, e não deve sofrer resistência devido à maioria democrata na Casa (o partido tem 221 das 235 cadeiras).

Pacote de US$ 1,9 trilhão

A aprovação final pela Câmara vai desbloquear a próxima fase de discussão do pacote de US$ 1,9 trilhão, uma das principais promessas de Biden para o início do governo.

O governo quer aprová-lo até março. É um cronograma agressivo, que testará a capacidade política da Casa Branca, pois as medidas ainda precisam ser analisadas por comitês no Congresso.

Biden, que se reuniu com legisladores nos últimos dias para discutir o pacote, deve falar nesta sexta-feira (5) com os presidentes dos comitês da Câmara que discutirão o projeto.

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