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Ngozi Okonjo-Iweala, diretora-geral da Organização Mundial do Comércio, em discurso na cerimônia de abertura da 12ª Conferência Ministerial da OMC, realizada em Genebra, na Suíça — Foto: REUTERS
A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala, expressou otimismo cauteloso, neste domingo (12), de que mais de 100 ministros do Comércio reunidos em Genebra alcançarão um ou dois acordos globais nesta semana, mas alertou que o caminho será turbulento e com obstáculos.
A diretora-geral disse que o mundo mudou desde a última conferência de ministros da OMC, há quase cinco anos.
"Eu queria poder dizer que [mudou] para melhor. Certamente se tornou mais complicado", disse ela em coletiva de imprensa antes da reunião de 12 a 15 de junho, listando a pandemia de Covid-19, a guerra na Ucrânia e as amplas crises de alimentos e energia como partes de uma "policrise".
Em discurso a ministros na abertura da 12ª Conferência Ministerial, realizada em Genebra, na Suíça, a chefe da OMC pediu a eles que "mostrem ao mundo que a Organização pode assumir suas responsabilidades" e alcançar acordos sobre temas como redução de subsídios à pesca, ampliação do acesso a vacinas contra Covid-19, segurança alimentar e definição de um rumo para a reforma da própria OMC.
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"O que resta a ser decidido requer vontade política -- e eu sei que vocês têm -- para nos levar até a linha de chegada", disse ela, alertando que será um desafio.
Antes do início da conferência neste domingo, ela afirmou em entrevista coletiva que "mesmo chegando a um ou dois, não será um caminho fácil".
"A estrada será acidentada e cheia de pedras. Pode haver uma mina terrestre ao longo do caminho", disse.