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O papa Francisco lamentou a morte do arcebispo anglicano Desmond Tutu, ocorrida neste domingo (26), e disse ter ficado "triste ao saber do falecimento".
Em telegrama, assinado pelo secretário de Estado Vaticano, cardeal Pietro Parolin, ao núncio na África do Sul, Peter Bryan Wells, o Pontífice "ofereceu as condolências a sua família e aos seus entes queridos".
"Consciente do seu serviço ao Evangelho por meio da promoção da igualdade racial e da reconciliação na África do Sul, o Papa confia a sua alma à amável misericórdia do Deus Onipotente", diz ainda a mensagem.
Tutu foi um dos líderes do movimento pelo fim do apartheid, o regime que segregava pretos e brancos na África do Sul, tirando direitos da população negra, e recebeu um Nobel da Paz na década de 1980 por sua postura de não violência para a resolução do conflito racial.
Em 1995, já sob a presidência de Nelson Mandela, liderou a Comissão da Verdade e Reconciliação, que trouxe à tona inúmeros crimes e humilhações aos quais a população negra era submetida durante quase 40 anos.
O arcebispo faleceu após lutar, por cerca de 24 anos, contra um câncer. .