- Operação lava jato
- Prisões de beto richa
- Operação quadro negro
- Irregularidades em contratos de rodovias
- Confronto no centro cívico
- Jornadas de junho
- Neve em 26 cidades
- 'mãos sujas de sangue'
- Trabalhadores sem-terra mortos pela pm
- Operação publicano
- Litoral isolado
- Pandemia do novo coronavírus
- Surto de dengue
- Crise hídrica
- Greve dos caminhoneiros
- Operação carne fraca
- Desvios em foz do iguaçu
- Irregularidades na câmara de curitiba
- Primeiras prisões pela lei antiterrorismo
- Confronto na câmara de curitiba
- Vídeos:
O G1 Paraná completa 10 anos em fevereiro. Ao longo deste período, foram feitas coberturas jornalísticas de fatos que impactaram a vida de milhões de pessoas.
- ACESSE A PÁGINA ESPECIAL DO ANIVERSÁRIO DO G1 PARANÁ
Relembre alguns dos fatos mais importantes e relevantes desde período:
Operação Lava Jato
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Agentes da PF fazem apreensão em sede de subsidiária da Eletronuclear em uma das fases da Lava Jato — Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo
Com 79 fases em quase sete anos, a Lava Jato foi uma das operações com mais desdobramentos e consequências na política e na cena policial brasileira. A operação começou com doleiros sendo investigados por lavagem de dinheiro, em 2014. Um deles o doleiro Alberto Yousseff, que já era investigado por envolvimento em um esquema de corrupção no Banestado.
Com as fases seguintes, a investigação desencadeou para a descoberta de esquemas de pagamento de propinas relacionadas a Petrobras por empresas a agentes públicos.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), são 174 pessoas condenadas, entre empresários, políticos e operadores financeiros, e R$ 4,3 bilhões devolvidos aos cofres públicos.
Entre os condenados estão os empreiteirosMarcelo Odebrecht e Léo Pinheiro, os ex-executivos da Petrobrás Renato Duque, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, os ex-ministros José Dirceu e Antônio Palocci, os ex-deputados Pedro Correa, Luiz Argolo, André Vargas e Nelson Meurer - que morreu morreu por complicações da Covid-19, após testar positivo enquanto estava preso.
Prisão do ex-presidente Lula
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Lula chega à Superintendência da PF em Curitiba, onde ficou preso — Foto: Ricardo Moraes/Reuters
O ex-presidente Lula foi condenado em dois processos pela Operação Lava Jato. No primeiro deles, em 2017, o ex-presidente foi condenado pelo então juiz Sérgio Moro no caso de ocultação de um triplex em Guarujá, no litoral paulista, recebida, de acordo com a sentença, como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras. A condenação foi confirmada nas instâncias superiores. Foi a primeira vez que um ex-presidente do Brasil foi condenado por crime comum.
Lula se apresentou à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba em 7 abril de 2018, após a Justiça determinar a prisão dele. 580 dias depois, o ex-presidente deixou a prisão beneficiado por decisão do STF que reconhece direito de réus condenados responderem em liberdade até julgamento do último recurso.
Em 2019, Lula também foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro pela juíza Gabriela Hardt nocaso do sítio de Atibaia. A condenação foi confirmada na segunda instância. A defesa de Lula nega as irregularidades e afirma que o ex-presidente é inocente.
Prisões de Beto Richa
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Beto Richa foi preso pela primeira vez em setembro de 2018 — Foto: Tarcísio Silveira/RPC
Em setembro de 2018, cinco meses após deixar o posto de governador do Paraná para concorrer ao Senado, Beto Richa foi preso na deflagração da Operação Rádio Patrulha, em uma investigação sobre pagamento de propina em licitações no programa "Patrulha do Campo", para recuperação de estradas rurais do estado.
Richa foi solto após quatro dias, por uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. O ex-governador e mais doze denunciados, entre empresários e secretários de estado, se tornaram réus no caso. O ex-governador nega que houve irregularidades.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o processo está parado por causa de um pedido feito pela defesa de Richa ao STF, que alegou que não teve acesso às delações do caso.
Richa ainda foi preso provisoriamente em janeiro de 2019, por, segundo a Justiça, tentar influenciar depoimentos de testemunhas na Operação Integração, que apura crimes na concessão de rodovias do estado, e em março de 2019, por obstrução de justiça, pela Operação Quadro Negro, que investiga desvios em obras de escolas públicas.
Operação Quadro Negro
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Obras em escolas tiveram medições fraudadas, segundo o MP-PR — Foto: Reprodução/RPC
De acordo com o MP-PR, Beto Richa chefiou um esquema que desviou pelo menos R$ 20 milhões que deveriam ter sido usados na construção e reformas de escolas públicas no Paraná, entre 2012 e 2014. Segundo o MP-PR, empresas pagavam propinas a agentes para que fossem realizadas medições falsas sobre o andamento das obras.
Ao todo, pelo menos 77 escolas foram prejudicadas pelo esquema, de acordo com o MP-PR.
O ex-governador é acusado de crimes como organização criminosa, obstrução de investigação de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além dele, outras 12 pessoas são rés nos processos
A delação premiada do ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná Maurício Fanini é uma das bases da investigação da Operação Quadro Negro.
Irregularidades em contratos de rodovias


Especial pedágios no Paraná: G1 e RPC detalham a Operação Integração
Veja o que aconteceu com as estradas paranaenses depois de 21 anos da implantação dos pedágios.
Outra operação importante realizada neste período foi a Integração, que investiga irregularidades em contratos de concessão de rodovias federais do Paraná, que fazem parte do Anel de Integração. De acordo com o MPF, as irregularidades tiveram início em 1997, quando mais de 2,4 mil km foram concedidos a seis concessionárias.
De acordo com as investigações, ao longo dos anos, o governo estadual assinou aditivos que previam aumento nas tarifas de pedágio, mas retirou obras de contrapartida por parte das empresas.
De acordo com o MPF, as empresas pagaram pelo menos R$ 35 milhões de propina, e que impacto aos cofres públicos pode ser de até R$ 8,4 bilhões.
Dez pessoas foram condenadas pelo esquema. Após as investigações, concessionárias assinaram acordos que previram a redução em 30% nas tarifas de pedágio por quase dois anos afim de reparar os aumentos autorizados de maneira irregular.
Confronto no Centro Cívico
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Manifestantes e Tropa de Choque entraram em confronto — Foto: Giuliano Gomes/Agência PRPRESS
Em 2015, 213 pessoas ficaram feridas em um confronto entre professores e policiais, em abril, em frente à Assembleia Legislativa, no Centro Cívico, em Curitiba. Os professores estavam em greve desde fevereiro daquele ano e protestavam contra a votação de um projeto que alterava o regime de previdência dos servidores. Em um protesto anterior, os servidores invadiram o prédio da Alep.
No dia anterior, os protestos foram suficientes para que a votação fosse adiada. Os deputados entraram na Assembleia usando um camburão. Apesar do tumulto, o projeto foi aprovado pelos deputados estaduais.
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Manifestantes ocuparam o prédio da Assembleia — Foto: Pedro de Oliveira/ Divulgação/ Alep
Jornadas de Junho
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Manifestantes protestaram contra o aumento da tarifa do transporte coletivo — Foto: Franklin de Freitas/Estadão Conteúdo
Assim como em várias cidades do Brasil, manifestantes foram às ruas protestar contra o preço da tarifa do transporte público em Curitiba, em 2013. O movimento pedia a diminuição das passagens. Em todo o país, as manifestações ficaram conhecidas como as Jornadas de Junho.
Após os protestos, o então prefeito Gustavo Fruet anunciou a redução da tarifa de R$ 2,85 para R$ 2,70. No anos seguintes a tarifa voltou a ficar mais cara, e desde 2019, a tarifa da cidade é R$ 4,50.
Neve em 26 cidades
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Guarapuava registrou os maiores volumes de neve, em 2013 — Foto: Gallo / VC no G1
Em 22 de julho de 2013, nevou em 26 cidades do Paraná, de acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar). A área central do estado, na região de Guarapuava, registrou os maiores volumes. Vários moradores fizeram bonecos de neves para celebrar o fenômeno, que é muito raro no Brasil.
- Veja a galeria de fotos da neve no Paraná
Em Curitiba, uma das cidades onde nevou, segundo o Simepar, o último registro tenha sido em 1975.
'Mãos sujas de sangue'
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Estudante disse que deputados estavam com as 'mãos sujas de sangue' após estudante morrer em ocupação de escola, em Curitiba — Foto: Reprodução/YouTube
Estudantes de várias cidades do Paraná passaram quase um mês, em outubro de 2016, ocupando cerca de 850 escolas do estado em protesto contra a proposta de reforma do Ensino Médio, proposta pelo então presidente Michel Temer. O Paraná foi o estado com maior número de escolas ocupadas no Brasil durante o protesto.
Em uma das ocupações, um adolescente de 16 anos foi morto a facadas. Um outro adolescente, de 17 anos, confessou que esfaqueou a vítima após um desentendimento. Após o crime, umas das estudantes que participava das manifestações discursou na Assembleia Legislativa durante uma sessão que discutia as ocupações: “Vocês estão aqui representando o Estado, e eu convido vocês a olharem a mão de vocês. A mão de vocês está suja com o sangue do Lucas. Não só do Lucas, mas de todos os adolescentes e estudantes que são vítimas disso”.
Trabalhadores sem-terra mortos pela PM
Dois trabalhadores sem-terra morreram em um confronto com policiais ambientais em Quedas do Iguaçu, no oeste do Paraná, em abril de 2016. Os policiais afirmaram que foram conter um incêndio na região, onde viviam 800 famílias assentadas, e foram atacados pelos sem-terra. Os trabalhadores, por outro lado, disseram que foram vítimas de uma emboscada dos policiais.
Em 2019, seis policiais foram denunciados pelo MP-PR por homicídio qualificado. De acordo com a denúncia, os policiais fizeram 153 disparos contra os manifestantes. Além dos dois mortos, seis trabalhadores ficaram feridos.
Operação Publicano
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A delação do ex-auditor Luiz Antônio Souza apontou que recursos desviados foram usados na campanha eleitoral de 2014 — Foto: RPC Londrina
Em 2015, o Gaeco descobriu que servidores da Receita Estadual tinham acerto com empresários, em que cobravam valores periodicamente para não fiscalizar a atividade com o devido rigor. De acordo com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa), o valor desviado por meio do esquemapassa de R$ 2 bilhões, incluindo multas e juros.
De acordo com o principal delator da Operação Publicado, o ex-auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, parte do dinheiro foi usado na campanha da reeleição do então governador Beto Richa, em 2014.
Mais de 70 auditores foram afastados após as denúncias, e 42 foram condenados. Parte do processo foi interrompido após o STF apontar irregularidades em delações.
Litoral isolado
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Acessos ao litoral ficaram bloqueados por mais de um dia por causa dos estragos causados pela queda de pontes na BR-277 — Foto: Polícia Rodoviária Federal
As cidades do litoral do Paraná ficaram isoladas, em março de 2011, após a área ser atingida por fortes chuvas, que provocaram deslizamentos de terra e quedas de pontes nos municípios da região.
O acesso às cidades ficou bloqueado por dois dias. Oito mil pessoas ficaram desabrigadas após as chuvas.
Pandemia do novo coronavírus
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Mais de 500 mil pessoas foram infectadas pelo coronavírus no Paraná — Foto: Suamy Beydoun/Estadão Conteúdo
Em 2020, a pandemia do novo coronavírus impactou a vida de milhões de pessoas no país. No Paraná, em 11 meses, mais de 500 mil pessoas foram infectadas pelo vírus, e cerca de 10 mil morreram em decorrência da doença.
Para tentar reduzir a transmissão do vírus, algumas medidas foram adotadas ao longo do ano. Uma delas, foi a suspensão das aulas presenciais. Somente na rede pública estadual, a medida impactou 1 milhão de alunos. Outra medida, foi o fechamento das fronteiras, que bloqueou a Ponta da Amizade, em Foz do Iguaçu, por sete meses.
Surto de dengue
Dias antes da pandemia do novo coronavírus ser confirmada, em março de 2020, o Paraná entrou em estado de epidemia de dengue. Ao longo do ano epidemiológico de 2019/2020, 177 pessoas morreram de dengue no estado. Ao todo, 217 mil pessoas tiveram a doença.
Crise hídrica
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Níveis nos reservatórios caíram durante a estiagem — Foto: Leonardo Morrone/RPC
Com chuvas abaixo da média em todo o estado desde 2018, o Paraná decretou, em maio de 2020, situação de emergência hídrica por causa da estiagem na região.
- Após sofrerem com enchentes, moradores enfrentam nível mais baixo da história do Rio Iguaçu
- Vazão das Cataratas do Iguaçu fica cinco vezes abaixo do normal
Por causa do problema, a Sanepar impôs, em abril de 2020, um rodízio no abastecimento de água aos moradores de Curitiba e região. Com a queda nos níveis dos reservatórios, a companhia endureceu as regras do rodízio aos moradores em agosto.
Greve dos caminhoneiros
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Caminhoneiros bloquearam estradas em mais de 200 pontos no estado — Foto: Leo Correa/AP
Com impactos em todo o Brasil, a greve dos caminhoneiros de 2018, que paralisou mais de 200 pontos em estradas do Paraná, durou dez dias. Os profissionais protestavam contra a aula no preço do óleo diesel.
Com a paralisação, postos de combustíveis e supermercados de várias cidades enfrentaram desabastecimento. O protesto também fez com que parte dos produtos movimentados pelo Porto de Paranaguá ficasse parada por cerca de uma semana.
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Gôndolas ficaram desabastecidas em supermercados — Foto: Vanessa Rumor/RPC
Operação Carne Fraca
Em 2017, a Polícia Federal deflagrou a Operação Carne Fraca para investigar um esquema de pagamento de propina envolvendo frigoríficos e agentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com as investigações, fiscais liberavam licenças de maneira irregular de frigoríficos.
Na semana seguinte à operação, a média diária de exportação de carnes do Brasil caiu 19%.
Segundo o MPF, entre proprietários de frigoríficos, empregados e servidores públicos, foram condenadas mais de 30 pessoas, sendo que todos os agentes públicos tiveram a perda do cargo decretada.
Desvios em Foz do Iguaçu
Em abril de 2016, foi deflagrada a Operação Pecúlio, que investigava desvios em vários órgãos da prefeitura de Foz do Iguaçu, na gestão do então prefeito Reni Pereira. As investigações apontaram que vários contratos foram firmados com a prefeitura de maneira irregular e pagos com recursos federais. De acordo com o MPF, havia também um'mensalinho' que era pago a vereadores do município.
Ao todo, quase 100 pessoas foram denunciadas no esquema. Pereira foi condenado a sete anos de prisão por corrupção passiva e usurpação de função pública. O ex-prefeito nega as acusações.
Irregularidades na Câmara de Curitiba
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João Cláudio Derosso renunciou ao cargo de vereador após denúncias — Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Curitiba
Em 2012, o então presidente da Câmara Municipal de Curitiba, João Cláudio Derosso, renunciou ao cargo de vereadorapós denúncias de irregularidades nos contratos de publicidade da Casa.
De acordo com o MP-PR, entre as irregularidades, estava a contratação da empresa da ex-companheira de Derosso, Cláudia Queiroz, como prestadora de serviço da Câmara. Os dois foram condenados a devolver R$ 5,9 milhões aos cofres públicos.
Primeiras prisões pela lei antiterrorismo
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Suspeitos foram presos durante a operação que investigava grupos terroristas no Brasil — Foto: Mario Angelo/Sigmapress/Estadão Conteúdo
Em julho de 2016, a duas semanas do início das Olimpíadas do Rio de Janeiro, a Polícia Federal realizou as primeiras prisões do Brasil baseadas na lei antiterrorismo, sancionada pela então presidente Dilma Rousseff em março daquele ano. Segundo as investigações, o líder do grupo, ligado ao Estado Islâmico, morava em Curitiba.
De acordo com o MPF, foram realizadas quatro fases da operação, que resultaram em três ações penais, com oito condenados.
Confronto na Câmara de Curitiba
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Servidores tentam passar por policiais militares para entrar na Câmara de Vereadores de Curitiba — Foto: Amanda Menezes/ RPC Curitiba
Servidores municipais, a Guarda Municipal e a Polícia Militar entraram em confronto dentro da Câmara Municipal de Curitiba, em 2019. Os trabalhadores protestavam contra propostas de congelamento da carreira dos servidores e reajustes abaixo do pedido pelos sindicatos.
Após a confusão, 20 servidores foram autorizados a acompanhar a votação. As propostas foram aprovadas pelos vereadores, mesmo sob protesto dos trabalhadores.
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