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Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha vai monitorar acúmulo de chuva em áreas de risco geológico

O acúmulo de água em áreas como Sancho vai ser monitorado — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo

O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha começou a monitorar diariamente a precipitação pluviométrica de áreas com falésias e encostas, como Sancho e Baía dos Porcos. No período chuvoso, que vai de março a junho, a visitação a esses locais dependerá do monitoramento contínuo do índice pluviométrico.

Caso o acumulado de chuvas ultrapasse 50 milímetros em 24 horas, ou acumulado de 100 milímetros em 72 horas, os atrativos serão fechados temporariamente, por 24 horas.

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A decisão foi tomada pela direção do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), com base na análise geológica da região. O pluviômetro foi instalado há uma semana no Complexo Sancho.

Pluviômetro foi instalado na região do Sancho — Foto: Bruna Roveri/ICMBio

O chefe do Uso Público do ICMBio, Rafael Costa, explicou que esta é uma medida de segurança, já que as fraturas nas paredes acumulam água e isso pode acarretar descolamento dos blocos e tombamento, assim como o solo encharcado com a quantidade de chuvas pode gerar escorregamentos.

A medida será incluída no Procedimento Operacional da Visitação do Parque Nacional, disponível no site da reserva ambiental.

O ICMBio informou que desde o início de 2022 a gestão de segurança em áreas naturais tem sido foco do órgão.

Um estudo de risco geológico foi desenvolvido pelos especialistas Fábio Reis e Joana Sanchez. As manutenções regulares têm acontecido em trilhas e pontos de visitação próximo a encostas. A sinalização também foi reforçada.

A geóloga Joana Sanchez disse que o deslocamento de fragmentos e blocos nas encostas é um processo natural. Ela alertou que o visitante deve ficar atento à sinalização e também deve observar os paredões para verificar se há blocos soltos antes de sentar à sombra das rochas.

Mangue do Sueste

Na madrugada da terça-feira ( 28), o estuário do Mangue do Sueste abriu para o mar, isso provoca a troca de nutrientes entre os dois ambientes. Segundo os pesquisadores, essa abertura oportuniza uma série de interações entre espécies marinhas e o manguezal.

Mangue do Sueste é monitorado — Foto: Rosana Andrade/ICMBio

O ICMBio faz o monitoramento no local e por imagens de drone dessa área, e realiza também o manejo da espécie invasora aquática Pistia stratiotes (conhecida como alface d’água).

O mangue do Sueste é o único em ilhas oceânicas do Atlântico Sul.

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