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Into usa videogames para ajudar no tratamento fisioterapêutico de pacientes

VÍDEO: INTO usa videogames para ajudar no tratamento fisioterapêutico de pacientes

VÍDEO: INTO usa videogames para ajudar no tratamento fisioterapêutico de pacientes

Pacientes do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) contam com o uso de videogames como forma de ajudar no tratamento fisioterapêutico. A gameterapia, que alia os jogos à fisioterapia, ajuda a humanizar a recuperação de maneira lúdica, segundo fisioterapeutas.

A prática vem sendo adotada para atender pacientes que passaram por cirurgias de alta complexidade, principalmente em crianças e adolescentes.

Desde 2014, a área de fisioterapia do Into já atendeu mais de 7,5 mil pacientes pediátricos, e 30% deles tiveram a gameterapia incluída no tratamento.

“Essa prática busca otimizar o condicionamento cardiovascular, a coordenação motora, a amplitude de movimento e o equilíbrio”, afirma o chefe da área de fisioterapia do Into, Dângelo Alexandre.

Ele explica ainda que trata-se de uma terapia complementar, que não substitui as formas convencionais do tratamento, mas contribui de maneira lúdica para a reabilitação do paciente.

Além dos estímulos mecânicos e neurofisiológicos, a gameterapia ajuda a tornar o acompanhamento fisioterápico mais humanizado.

"A reabilitação é um processo que pode ser difícil e exaustivo física e mentalmente tanto para os pacientes quanto para os familiares. Por isso, a gameterapia é uma peça fundamental na humanização, promovendo acessibilidade e engajamento no tratamento”, diz o chefe da área.

Aumento do engajamento

"Gameterapia" ajuda pacientes do INTO na recuperação de forma lúdica — Foto: Divulgação

"Gameterapia" ajuda pacientes do INTO na recuperação de forma lúdica — Foto: Divulgação

Samuel, de 9 anos, é um dos pacientes que recebem o tratamento com os jogos. Durante as sessões, ele equilibra o corpo sobre uma plataforma conectada ao videogame e, ao mesmo tempo que joga, avança na recuperação.

O menino está há um ano em tratamento no Into. Ele foi diagnosticado ainda na primeira infância com uma doença que leva à atrofia muscular.

“Eu fiquei feliz quando descobri que o videogame ia fazer parte do meu tratamento. É muito mais divertido desse jeito, eu me sinto mais disposto e animado para começar a sessão”, diz a criança.

Para Cláudio de Melo, pai do menino, a combinação de fisioterapia com diversão faz diferença no tratamento: “Ele se recupera ao mesmo tempo que brinca, e isso torna as sessões mais leves e o motiva ainda mais a vir”.

Para além da grande aceitação entre crianças e adolescentes, a gameterapia é um recurso que já foi utilizado inclusive com idosos e pode beneficiar pacientes de todas as idades.


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