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Suspeito de matar motorista de aplicativo foi à psicóloga com carro da vítima, diz polícia

Glauber era motorista de aplicativo de Araçatuba e estava desaparecido desde o dia 1º de março — Foto: Arquivo Pessoal

O homem preso por matar o motorista de aplicativo Glauber Humberto Florentino, de 35 anos, usou o carro da vítima para ir à psicóloga após o crime ser registrado. A informação foi divulgada pelo delegado Antônio Paulo Natal.

Glauber foi encontrado morto na noite de domingo (12), em um canavial de Bento de Abreu (SP), depois de ficar desaparecido por mais de 10 dias.

Segundo o delegado Antônio Paulo, o suspeito de cometer o crime foi preso temporariamente horas antes de o corpo do motorista de aplicativo ser localizado enterrado em um canavial.

Homem é preso suspeito de matar motorista de aplicativo desaparecido em Araçatuba

O criminoso confessou que teve uma discussão com a vítima e a agrediu com um soco no rosto. Ele também relatou que assumiu o volante do carro e dirigiu cerca de dois quilômetros com Glauber inconsciente.

“O suspeito diz que pegou um taco de beisebol que estava no carro e bateu na cabeça e abdômen da vítima. O motorista voltou a ficar inconsciente. O suspeito ainda deu um frasco de dipirona na boca dele. Depois enterrou no canavial. A polícia investiga se a vítima foi enterrada viva ou não. "

Ainda conforme o delegado, o suspeito fugiu com o carro de Glauber, circulou por Araçatuba (SP) e voltou para Bento de Abreu.

"Ele ainda foi para a consulta com uma psicóloga, conduzindo o veículo. Na quinta-feira, vendeu o carro pelo valor de R$ 9 mil. A polícia também vai apurar se houve crime de latrocínio seguido de morte ou se o suspeito matou a vítima e depois pensou em vender o carro”.

Investigação

O caso começou a ser investigado após a prima da vítima relatar que o motorista saiu de casa no dia 1º de março e não retornou mais.

Com o registro do desaparecimento, a polícia fez diligências e descobriu que o Glauber havia buscado o suspeito de cometer o assassinato em um condomínio. Logo depois, soube que o criminoso estava em Salvador.

“Ele retornou no domingo e confirmou que havia pedido uma corrida com Glauber, mas alegou que havia ficado na rodoviária de Araçatuba para viajar a Piacatu. Conseguimos informações que esse horário era incompatível e que não existia ônibus para a cidade. Isso aumentou ainda mais as suspeitas em relação ao preso”, explicou o delegado Antônio Paulo.

Após o desencontro de informações e buscas pela cidade, o suspeito confessou o crime. A motivação do assassinato ainda é investigada. Um exame necroscópico vai apontar se Glauber foi enterrado vivo ou não.

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