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Taubaté tem aumento de 286% nos casos de dengue no início de 2023; veja os sintomas

Casos de dengue crescem em Taubaté este ano

Taubaté (SP) segue em sinal de alerta com a dengue. A cidade registrou aumento de quase 300% nos casos da doença neste ano em comparação com o ano passado, que já vinha de alta.

De acordo com os dados divulgados pela prefeitura, o município tem neste ano 85 casos confirmados até a última quinta-feira (9), balanço mais atualizado. Em 2022, eram 22 caso no mesmo período.

Veja os dados completos abaixo até o dia 9 de março de cada ano:

2022

  • notificações: 257
  • casos confirmados: 22
  • casos descartados: 235
  • mortes: 0

2023

  • notificações: 925
  • casos confirmados: 85
  • casos descartados: 820
  • mortes: 1 em investigação

Variação

  • notificações: aumento de 259,9%
  • casos confirmados: aumento de 286,3%

X — Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília.

Os números preocupam já que 2022 terminou com um número muito superior de casos em relação à 2021. Foram 1.536 no ano passado contra 237 no ano retrasado: aumento de 548%.

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Os períodos chuvosos, principalmente neste verão, aliados à diminuição da percepção de risco para a dengue, são apontados como os principais motivos que levaram à alta.

Com a chuva aumentam os riscos de água parada. É o cenário perfeito para que o Aedes aegypti se reproduza.

X — Foto: SHUTTERSTOCK/KHLUNGCENTER

Sintomas

Entre os principais sintomas dos pacientes com dengue estão:

  • dor de cabeça
  • febre alta de 38°C
  • dor no corpo e articulações
  • falta de apetite
  • fraqueza
  • dor atrás dos olhos
  • manchas vermelhas no corpo

O mosquito africano Aedes aegypti é o transmissor da dengue, ou melhor, a fêmea do mosquito — Foto: Freepik

Cuidados necessários

  • não deixar água parada
  • usar telas em janelas
  • prevenir a proliferação do mosquito
  • descartar pneus velhos no local correto
  • colocar areia até a borda dos pratinhos das plantas
  • manter as calhas sempre desobstruídas
  • deixar a caixa-d’água sempre fechada e limpa

Mosquito Aedes aegypti em local com água parada — Foto: Prefeitura de Porto Velho/Divulgação

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