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Estudantes das escolas municipais estão há cerca de um ano sem aulas presenciais — Foto: Reprodução/TV Integração
Das 101 escolas da rede municipal de Juiz de Fora, algumas ainda estão terminando o ano letivo de 2020 e outras já começaram o recesso escolar, que vai até o final de fevereiro. As aulas de 2021estão previstas para começarem em março de forma remota, mas pais e estudantes se preocupam com as dificuldades no aprendizado.
A comerciante Rosana Alves Marcelino é mãe dos adolescentes Daiany e Daniel e uma vez por mês vai à escola buscar as atividades dos filhos. Como ela trabalha fora, nem sempre consegue acompanhar a rotina deles, que estudam em casa desde o início da pandemia de Covid-19 e, com o ensino à distância, a única forma de tirar dúvidas das disciplinas é através do WhatsApp.
"A gente tem que estudar mais e nas atividades não dá para entender direito as coisas", contou a estudante Daiany Vitória Marcelino, que acabou de concluir o 6º ano.
O irmão dela, Daniel, inicia em 2021 o ensino médio e está apreensivo. "Eu acho que vou ter muita dificuldade, porque não consegui entender todas as matérias. Eu converso com os meus amigos do colégio e eles falam a mesma coisa, que está difícil."
Ensino prejudicado
Ao todo são 41 mil alunos na rede municipal de ensino. Uma forma de minimizar o déficit pedagógico aos alunos, seria junto com as atividades de 2021, revisar todo o conteúdo passado ao longo de 2020.
O coordenador do Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro-JF), Luiger Franco Castro, ressaltou que um dos problemas foi que as atividades escolares só voltaram no segundo semestre do ano passado.
"Primeiro precisamos ressaltar que houve uma grande demora por parte da Secretaria Municipal de Educação na gestão passada para organizar a rede para a retomada das aulas de forma remota. A Prefeitura vem trabalhando para preencher as lacunas e dar continuidade ao trabalho pedagógico ao longo de 2021", afirmou Luiger.
Não há previsão de retorno das aulas presenciais pela Prefeitura. A administração informou que as aulas nos sistemas híbrido ou presencial só serão retomadas após um amplo diálogo sobre protocolos com todos os setores, com respeito às particularidades de cada rede de ensino e de cada escola.
"O Sindicato dos Professores tem muito nítido que no momento que a gente vive, no pico da segunda onda, não existe a menor possibilidade de retorno presencial das aulas. Se a gente tem um prejuízo que diz respeito à conteúdos, transmissão de conhecimento, um retorno presencial poderia trazer um prejuízo muito maior, é algo que poderia até mesmo comprometer a vida dos alunos e de seus familiares", pontuou o coordenador.


Alunos da rede municipal de Juiz de Fora estão há quase um ano sem aulas remotas
Pais e responsáveis precisam se desdobrar para buscar atividades nas escolas para acompanhar o aprendizado das crianças. Já os professores tentam ajudar como podem, por conta própria. Mesmo assim, muitos alunos passaram de ano com a sensação de que aprenderam menos do que deveriam.
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